O Pacto dos Lobos

 O Pacto dos Lobos (2001) on IMDb
Eis um belo exemplar do cinema francês repleto de ação e aventura (com certas doses de suspense), lançado lá pelos idos de 2001. “O Pacto dos Lobos” (Le Pacte des Loups, no original) foi certamente um dos maiores sucessos de bilheteria na França em 2001. O trailer pode ser visto aqui.

O roteiro é baseado na história real da Besta de Gévaudan, uma criatura feroz que aterrorizou a região francesa de Gévaudan no final do século XVIII, atacando e dilacerando dezenas de crianças e mulheres nas regiões rurais de Auvergne e Dorgogne entre os anos de 1764 e 1767. O caso foi amplamente registrado pela nobreza local naquela ocasião, o que inclusive atraiu a atenção do rei Luis XV, que destacou homens e ofereceu recompensas para aquele que matasse ou, ao menos capturasse, o suposto monstro. Pouco tempo depois, um enorme lobo foi morto e os ataques cessaram para sempre.

A trama se passa na França do século XVIII, em plena revolução francesa. Seu narrador, Thomas dApcher (Jérémie Rénier) está prestes a ser decapitado pela revoltosa massa e em seu caminho rumo a guilhotina, decide revelar o segredo dos eventos ocorridos em na região de Gévaudan, anos antes. A história fantástica envolve aristocratas, sociedades secretas, um índio Iroquai, lutas, rituais profanos, duelos de espada, prostitutas e até o Papa. Surge então Gregoire de Fronsac (Samuel Le Bihan), um aventureiro naturalista metido a intelectual, e seu companheiro Mani (Mark Dacascos), um índio da tribo norte-americana dos Iroquais. A dupla é eleita pelo rei para investigar os horríveis ataques de uma besta que assombra a região, e com isso desvendar o mistério que a tempos circula na redondeza.

A direção fica por conta de Christophe Gans que também assina o roteiro com Stéphane Cabel. Já o elenco é composto por Samuel Le Bihan, Mark Dacascos, Vincent Cassel, Émilie Dequenne, Jean Yanne, Monica Bellucci, Jérémie Renier, Jacques Perrin, Jean-François Stévenin, Bernard Farcy, Edith Scob e Philippe Nahon.