Sløborn foi escrita e dirigida por Christian Alvart, tendo sido escrita e filmada antes da eclosão do covid-19 e agora se beneficia de certa forma de maneira macabra, da verdadeira pandemia como a conhecemos. A coprodução alemã, dinamarquesa e polonesa conseguiu, de forma única, retratar os dramas familiares, mostrando em detalhes como o vírus vai sendo conduzido pessoa a pessoa, para dentro das residências, familiares, amigos, enfim, o que a essa altura já sabemos lamentavelmente quase que por experiência própria. O enredo lembra bastante clássicos como Epidemia (1995) e Contágio (2011).
Em Sløborn acompanhamos logo de imediato um veleiro que estava à deriva e que aporta numa ilha do Mar do Norte, onde os moradores sequer estão preocupados com os problemas que ocorrem foram de seus arredores, estando ocupados apenas com os problemas do dia a dia, algo não muito diferente de nosso cotidiano. É quando começam a surgir os primeiros sintomas de resfriado, entre as pessoas, mas nada que levante a suspeita de algo realmente grave. Conforme os dias passam, são noticiados no rádio e TV a existência de um vírus na Ásia, uma gripe de pombos. E assim, conforme os dias passam, a vida destas pessoas da ilha passa a mudar para sempre. Um cenário fictício visto em tela mas que há alguns meses se tornou familiar não apenas no mundo da ficção, mas de fato, em nossas vidas, com a perda de entes queridos e amigos.
O elenco é estrelado por Emily Kusche, Wotan Wilke Möhring, Alexander Scheer, Roland Møller, Laura Tonke, Annika Kuhl, Adrian Grünewald, Urs Rechn, Mads Hjulmand, Marc Benjamin, Lea van Acken, Sylvain Mabe, Anna-Lena Schwing, Nina Diedrich, Anton Nürnberg, Aaron Hilmer, Ron Antony Renzenbrink, Maximilian Brauer, Phileas Heyblom, Yorck Dippe e Antonie Lawrenz.