Dito isso, fica claro que o que me levou a assistir “O Desafio” (The Dare, no original), lançado em 2019, não foi a tonalidade vermelha em vídeo, derramada e que esguichava pela tela. Longe disso. Na verdade queria entender se o título condizia com o roteiro do filme, e sim, condiz. Além disso, algo que me chamou a atenção quanto ao filme foi o enfoque na Síndrome de Estocolmo. Estes foram os meus verdadeiros motivos para que fosse gastado tempo assistindo o filme. Apesar do excesso de sangue, valeu a pena. Para quem gosta de um terror mais brutal e visceral (literalmente), como visto em Jogos Mortais, definitivamente encontrará em “O Desafio” um prato cheio. Mas já adianto que é preciso estômago forte. O longa que rodou por alguns festivais no Reino Unido e Países Baixos onde chocou o público por seu excesso de violência. O trailer pode ser visto aqui.
A história começa com uma calma noite em família que, sofre um revés brutal quando Jay (Bart Edwards) acorda em um porão com outros três prisioneiros. Jay tentará salvar o futuro de sua família (que ele sequer sabe se estão bem ou não), enquanto luta pela sua sobrevivência com todas as suas forças contra um sequestrador psicopata. Enquanto está ali preso, Jay entenderá que os atos cometidos no passado e nossos traumas do passado sempre nos perseguem e voltam para nos atormentar.
A direção fica por conta de Giles Alderson que também assina o roteiro com Jonny Grant. A produção é de Julian Kostov e o elenco traz Alexandra Evans, Bart Edwards, Harry Jarvis, Mitchell Norman, Daniel Schutzmann, Devora Wilde, Richard Brake, Richard Short e Robert Maaser. O filme é uma co-produção Bulgária, Estados Unidos e Reino Unido.