Ao analisar a obra mais de perto, nota-se que ela é quase uma releitura de Crime e Castigo, explorando a moral dos livros de Dostoiévski, assim como outros aforismos e citações dos seus filósofos favoritos, entre eles Immanuel Kant, Sören Kierkegaard, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir. Com uma fotografia excelente, boas atuações e um roteiro com diálogos rápidos, Woody Allen mostra que sabe se reinventar, tendo ainda muita coisa para nos mostrar através das lentes do cinema.
A história se passa em uma faculdade de uma pequena cidade. A comunidade acadêmica está ansiosa pela chegada do novo professor de filosofia Abe Lucas (Joaquin Phoenix). Vários dos professores e alunos acompanham as produções de Abe Lucas. O que talvez poucos saibam é que ele encontra-se em uma grande crise existencial, deprimido e tendo problemas com álcool, sem muitos motivos para viver e desiludido com tudo. Abe passa seus dias sem desanimado e não conseguindo enxergar uma possível luz no fim do túnel. Nesse meio tempo, Abe passa a se relacionar com Rita (Parker Pousey), uma colega de trabalho. Entretanto ele realmente encontra um novo propósito na vida, quando também começa a se relacionar com Jill Pollard (Emma Stone), sua melhor aluna. A partir daí, os dois passam a estar cada vez mais conectados e Abe agora consegue enxergar um motivo para viver.
Com direção e roteiro de Woody Allen, o elenco traz Joaquin Phoenix, Emma Stone, Parker Posey, Jamie Blackley, Betsey Aidem, Ethan Phillips, Sophie von Haselberg, Susan Pourfar, Joe Stapleton, Brigette Lundy-Paine, Tamara Hickey, Ben Rosenfield e Meredith Hagner.