Lançado em 2014, o drama estadunidense “Para Sempre Alice” (Still Alice, no original) nos entrega uma experiência nada agradável de acompanhar o definhamento das memórias e, consequentemente de Alice, nossa protagonista que é diagnosticada com Mal de Alzheimer. Adaptado do romance de Lisa Genova “Para Sempre Alice”, de 2011 e que foi lançado no Brasil pela Ediouro. O longa conta com uma atuação impecável do trio Julianne Moore, Kristen Stewart e Alec Baldwin. O trailer pode ser visto aqui.
O roteiro nos apresenta a Dr. Alice Howland (Julianne Moore), uma renomada psicóloga, especialista em aquisição de linguagem, professora da Universidade de Harvard que, aos 50 anos, é diagnoticada com a doença de Alzheimer de início precoce. Acompanhamos os conflitos e os problemas de Alice ao enfrentar a doença que gradualmente a consume. Até este momento fatídico, Alice estava feliz pelo que conseguiu construir, tanto a nível pessoal, quanto profissional. Mas agora Alice vai sofrendo lentamente com a perda das palavras tão importantes a ela, assim como sua memória, bem como sua família reage à notícia. Do seu lado está o dedicado marido, o Dr. John Howland (Alec Baldwin) e seus três filhos adoráveis: Lydia (Kristen Stewart), Anna (Kate Bosworth) e Tom (Hunter Parrish).
Dirigido e escrito por Wash Westmoreland e Richard Glatzer, o elenco conta com Julianne Moore, Kristen Stewart, Alec Baldwin, Kate Bosworth, Hunter Parrish, Shane McRae, Stephen Kunken, Victoria Cartagena, Cali T. Rossen e Erin Darke.
Uma curiosidade (lamentável, diga-se de passagem): Glatzer e Westmoreland foram procurados pelos produtores Lex Lutzus e James Brown para adaptar o romance de Genova em 2011, quando Glatzer tinha acabado de ser diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA). O longa recebeu aclamação da crítica, com grandes elogios ao desempenho de Moore, que ganhou vários prêmios, incluindo o Oscar de Melhor Atriz. Ela dedicou o prêmio da Academia a Glatzer, que morreu de ELA em março de 2015. O filme foi eleito um dos dez melhores filmes independentes do ano pelo National Board of Review.