Entendo que, com um bom elenco, um filme tem sim mais chances de sucesso, dado ao talento dos atores. Mas de nada adianta, se não houver um roteiro coeso, bem amarrado, com uma história envolvente, que não seja cansativa, com um bom uso de efeitos práticos e especiais. Caso o diretor e roteirista não consigam dosar corretamente estes e tantos outros elementos como figurino, enquadramentos, iluminação, estética, locações, qualquer filme fica ruim. Depois de falar tanto, pode até ser que o espectador nem dê muita bola para o longa “Conquista” (Vanquish, no original), longa estadunidense de ação. Mas esclareço que estas aqui é uma opinião individual e sim, pode ser que você goste do filme. Basta não exigir muito do roteiro que o espectador irá se divertir. O trailer pode ser visto aqui.
A trama nos coloca em contato com Victoria (Ruby Rose), uma mãe que tenta deixar seu passado como traficante russa para trás, mas o policial aposentado Damon (Morgan Freeman) a força a voltar à ativa ao sequestrar sua filha. Victoria se vê em um beco sem saída pois, antes de se revelar como tal, Damon parecia ser um homem pacato e honesto. Agora Victoria terá que desenterrar antigas habilidades, com muitas armas, seu instinto e uma motocicleta a fim de enfrentar uma série de gângsteres violentos na esperança de ver sua filha novamente.
A produção de 2021 peca em diversos aspectos como uma condução de roteiro bastante frágil e com o uso repetitivo de certos recursos de imagem, como transições e brilhos. A história também é bem rasa o que faz com que o final possa ser facilmente previsto pelos mais atentos. Funciona muito bem para um filme do tipo Temperatura Máxima ou uma sessão pipoca sem muito compromisso.
Dirigido por George Gallo e com roteiro de Samuel Bartlett, Vanquish traz em seu elenco Ruby Rose, Morgan Freeman, Nick Vallelonga, Miles Doleac, Patrick Muldoon, Juju Journey Brener, Julie Lott, Ekaterina Baker e Hannah Stocking.
