O enredo tem como cenário a cidade de Bundang, localizada no subúrbio de Seul, bem como um casal improvável se conhece em uma situação de resgate: o bombeiro Kang Ji-goo (Jang Hyuk) e a médica Kim In-hae (Soo Ae). Mas tudo começa com a chegada de um imigrante ilegal à cidade, portando um vírus desconhecido. Conforme o imigrante caminha pela cidade e se locomove, vai deixando um rastro invisível do vírus por onde passa. Em pouco tempo, a cidade está tomada por uma epidemia devastadora. A princípio, e como quase toda obra do gênero (bem como na vida real, vide o comportamento de vários líderes globais em nossa atualidade), a situação não recebe a importância que merece. A população, por sua vez, também não faz sua parte e não se previne como deveria, após o ocorrido. As horas vão passando e em pouco tempo, milhares de moradores da região acabam atingidos pelo mesmo vírus, que mata em apenas 36 horas. A ações fogem ao controle e o caos toma conta da situação. O governo do país pede isolamento da área, mas será que isso será suficiente? Enquanto os casos se proliferam, um especialista busca diversas formas de desenvolver uma vacina contra o vírus, que, no filme, é uma espécie de gripe aviária conhecida como H5N1. Durante todo o longa, KimIn-hae tenta sobreviver ao caos (juntamente, é claro com os demais personagens) ao lado de sua filha Kim Mi-reu (Park Min-ha), que lentamente apresenta sintomas do vírus. Aliás, deve-se fazer uma menção honrosa para a atriz mirim Park Min-ha, que atuou brilhantemente.
Mesmo se tratando de uma obra de ficção (e a direção do filme deixar isso exposto já do filme com o seguinte informe: Este filme não é baseado em fatos reais), é impossível não traçar paralelos com a realidade. Impossível. Talvez não por causa do vírus em si, mas em se tratando do comportamento do poder público da região, bem como o comportamento das pessoas que estão em volta da situação. Penso que seja extremamente importante analisarmos tal obra com esse olhar, afinal nossa vida, mesmo não sendo uma obra de ficção, pode virar história, se não nos cuidarmos.