O longa é baseado no romance homônimo semi-autobiográfico de Penelope Fitzgerald, publicado em 1978 e que retrata uma jovem viúva amável que chega a uma remota cidade costeira de Suffolk no final dos anos 1950, compra uma propriedade abandonada e lá, de forma autônoma e empreendedora, decide montar uma livraria.
Trata-se de filme leve, daqueles que se pode assistir em uma tarde de domingo. A direção foi bastante cuidadosa em transformar uma narrativa tradicional em três atos, mas sem grandes reviravoltas de roteiro. A produção foi bastante exemplar, com belos cenários, uma fotografia primorosa, ótimos enquadaramentos, além, é claro, de imponentes atuações. Considero que “A Livraria” é uma bela homenagem àqueles que amam a leitura. O trailer pode ser conferido aqui.
O roteiro do longa nos transportar à uma cidadezinha inglesa de 1959. Lá conhecemos Florence Green (Emily Mortimer), uma viúva que, em busca de novos rumos, enfrenta a arrogância aristocrática encarnada na esnobe Violet Gamart (Patricia Clarkson), enquanto corajosamente encampa uma batalha pela liberdade de abrir a única livraria da cidade. Ao seu lado, além das lembranças dos tempos felizes e do seu amor pela literatura, Florence contará com o apoio do misantropo Edmund Brundish (Bill Nighy) e de Christine (Honor Kneafsey), uma adolescente bastante decidida.
O longa lançado em 2017, é uma produção Alemanha, Espanha e Reino Unido. Conquistou nada menos do que 11 prêmios internacionais, entre eles o Prêmio Goya de 2018 nas categorias de Melhor Filme, Direção e Roteiro Adaptado.
Dirigido e escrito pela espanhola Isabel Coixet, o elenco conta com Emily Mortimer, Patricia Clarkson, Bill Nighy, Honor Kneafsey, Julie Christie, James Lance, Gary Piquer, Lucy Tillett, Lana O’Kell, Nigel O’Neill, Toby Gibson, Charlotte Vega, Mary O’Driscoll, Karen Ardiff, Rachel Gadd, Richard Felix, Barry Barnes e Nick Devlin.