Para tentar responder ou ao menos refletir sobre tais temas, Rønde encontra com 10 dos principais pesquisadores e cientistas ao redor do mundo (inclua ainda a esta lista alguns robôs). São filósofos, antropólogos, arqueólogos e programadores que nos mostram através de seus experimentos quão complexo é o nosso relacionamento com a tecnologia.
Um ponto recorrente durante o filme trata-se da relação do homem com o meio ambiente, destacando que a natureza que nos deu o ambiente e o clima que hoje temos agora, sendo estes o resultado do impacto da humanidade em nosso planeta.
O diretor usa uma narrativa bastante envolvente para deixar claro que a humanidade criou seu próprio “monstro” na forma de robôs ou mesmo a inteligência artificial, nos forçando a pensar sobre onde essa jornada em particular pode nos levar. O trailer pode ser visto aqui.
Algumas reflexões interessantes:
“À medida que avança, você percebe que o mundo ao seu redor é como um furacão – uma matriz de tempestades e guerras – e até certo ponto você é capaz de entrar nela e voltar com segurança. Contanto que você seja cuidadoso. Mas vá além de um certo ponto e você perde o caminho. É um labirinto e o princípio do labirinto está dentro de você.”
“Se olharmos para trás no tempo cem anos, então nosso modelo cosmológico era completamente diferente. Não sabíamos do big bang. Na verdade, não sabíamos que havia uma galáxia. Então esse conceito é algo que aprendemos. Eu acredito que também no futuro esse processo de pesquisa terá surpresas para nós. Então acho que também no futuro perceberemos que o modelo que temos agora não é o universo.”
“Nós nos projetamos continuamente no futuro humano. E o que estamos experimentando quando fazemos isso é uma mistura de prazer e horror. Estamos incrivelmente com medo de sermos condenados, de uma maneira de existir onde nós continuamente temos que nos conceber no futuro. Por isso, nosso fascínio por Frankenstein ou um robô. É o desejo de entender nossa própria criatividade e nossa própria futilidade. E sempre permanece dentro dessa ambiguidade do horrível, daquilo que nos assusta e aquilo que nos deleita totalmente, nos interessa e nos seduz.”