Admito também que a premissa do longa não é tãaaao nova assim, mas nem por isso deve ser deixada de lado. Com um roteiro bastante enxuto (assim como o seu elenco), a trama é bem interessante e acaba por nos prender para ver, no fim, como a bendita história vai acabar. Você pode até não ficar tão cativado pela trama, mas o simples fato do filme te fazer querer saber o final já é um trunfo que hoje em dia não é encontrado com tanta facilidade. Alguns filmes que inundam as telas simplesmente ocupam espaço e quando assistidos passam a impressão que gastaram um orçamento somente para torrar dinheiro. Digo isso porque muitos filmes grandes, bem produzidos e com um rico elenco, não conseguem o que ARQ conseguiu com tão pouco.
A trama é situada em um futuro distópico, onde corporações lutam com as nações mais poderosas, em busca das últimas fontes de energia da Terra. Nesse cenário, Renton (Robbie Amell) e Hannah (Rachael Taylor) tentam salvar uma tecnologia experimental, que pode acabar com as guerras. O problema é que a tal tecnologia criou um loop temporal, que deixa ambos revivendo a invasão de sua casa todos os dias.
Com a direção e roteiro de Tony Elliott, o elenco tras Robbie Amell, Rachael Taylor, Shaun Benson, Gray Powell, Jacob Neayem, Adam Butcher, Tantoo Cardinal, Nicolas Van Burek e Jamie Spilchuk. O longa é uma produção Canadá / EUA.
ARQ é de 2016 e está disponível na Netflix. O trailer pode ser visto aqui.