Lembra daquele filme chamado Volcano – A Fúria, com Tommy Lee Jones? Admita: pode falar quem quiser, mas filmes do tipo catástrofe sempre costumam cair no gosto popular, seja pelo efeitos especiais, seja pela atuação dos personagens. As cenas de destruição parecem abrir espaço para um novo recomeço. Lá no fundo quando vemos um prédio caindo (ali, na ficção), já pensamos como será após sua queda. Basta se lembrar de outros sucessos nesta mesma linha (como 2012, Armageddon ou Impacto Profundo) e notará que eles sempre estiveram lá, na sessão de blockbusters. Mas desta vez, o enredo se passa lá do oriente, como poderá ser visto em “Ashfall” (também conhecido por Mount Paektu / Baekdusan), filme de ação / catástrofe sul-coreano. Lançado em 2019, o longa nos remete a essas obras de ficção que tanto alegram a este público sedento por destruição e caos. Recheado de humor e irreverência, Ashfall não peca em nada no que se refere à computação gráfica e as atuações. As cenas de ação e luta são muito bem trabalhadas e o resultado final é surpreendente. O trailer pode ser conferido
aqui.
O filme conta a história de um vulcão no Monte Baekdu (localizado na fronteira entre a China e a Coreia do Norte) que estava inativo desde 1903, a 9000 pés de altitude, e que inesperadamente aparenta entrar em erupção, colocando em risco as duas Coreias. Para tentar sanar o problema, a Coreia do Sul e do Norte se unem forças montando uma equipe composta de profissionais altamente treinados afim de que possam evitar um desastre catastrófico que ameaça toda a Península Coreana. No núcleo da operação está Jeon Yoo-Kyung (Jeon Hye-Jin) que planeja uma operação baseada na teoria de Kang Bong-Rae (Ma Dong-Seok), um professor de Geologia que estudou a potencial erupção do Monte Baekdu por anos.
Escrito e dirigido por Kim Byung-seo e Lee Hae-jun, o elenco conta com Byung-hun Lee, Jung-woo Ha, Hye-jin Jeon, Dong-seok Ma, Suzy Bae, Robert Curtis Brown, Ja-Yeon Ok, Kwang-il Choi, Do-yeon Jeon e Han-chul Jo.
