A trama tem como personagem principal o policial Asger Holm (Jakob Cedergren). Asger foi afastado de seu trabalho nas ruas por problemas desconhecidos (a princípio) e por isso foi realocado para a central de emergências da polícia. Neste setor, Asger passa horas atendendo aos mais diversos telefonemas de denúncias e pedidos de socorro. Dependendo da ligação, ele encaminha o caso ao setor correspondente. Entretanto, em mais uma noite de trabalho, Asger recebe uma ligação diferente: trata-se de um sequestro. Sentimentos como aflição e impotência inundam a cena, tornando-a pesada e reflexiva. A partir daí, ele tenta ajudar as partes envolvidas da forma que pode, afinal ele está em horário de trabalho e apenas com o telefone em suas mãos.
Se, diante dessa descrição, você achar que trata-se de um filme de suspense policial simplório, acredite, não é. Interessantíssimo como que, com poucos elementos em cena, bem como poucos recursos de produção são capazes de entregar uma obra tão bem acabada. A interpretação de Jakob Cedergren é fenomenal. Não é fácil prender a atenção de quem quer que seja, por mais de uma hora. Créditos também para o diretor Gustav Möller que também particou como roteirista e que acerta no ponto, neste seu primeiro trabalho como diretor, conseguindo misturar elementos policiais e de suspense com êxito, criando uma atmosfera rica e envolvente. O elenco também conta com a participação de Jakob Ulrik Lohmann, Jessica Dinnage, Omar Shargawi, Johan Olsen, Jacob Lohmann, Katinka Evers-Jahnsen, Jeanette Lindbæk, Laura Bro e Simon Bennebjerg.