O drama francês “Custódia” (Custody | Jusqu’à la garde, no original), lançado em 2017, apresenta tal situação preocupante na vida de um casal em dissolução e as consequências que acabam respingando nos filhos.
Com atuações dos protagonistas, o longa é pesado e apresenta um triste retrato do que diariamente ocorre em inúmeros lares. Graças a sua qualidade, no 44º Prêmio César, Custódia ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Atriz (Drucker) e Melhor Roteiro Original. O trailer pode ser visto aqui.
Em Custódia, acompanhamos Miriam Besson (Léa Drucker) e Antoine Besson (Denis Ménochet). O casal têm dois filhos: uma filha, Joséphine (Mathilde Auneveux) prestes a atingir a maioridade e um filho de onze anos, Julien (Thomas Gioria). Porém o casal está se divorciando e a mãe deseja proteger o filho, mantendo-o longe do pai, a quem acusa de cometer atos de violência contra os filhos. Ela, portanto, pede, durante o julgamento, a guarda exclusiva do filho, até porque o filho não quer ver o pai novamente. Apesar dos argumentos de Miriam e de seu advogado, bem como de uma carta de Julien pedindo para não ver mais o pai, o juiz responsável pelo caso concede a guarda conjunta, obrigando a criança a passar fins de semana alternados com o pai. Feito refém entre os pais, Julien fará de tudo para evitar que o pior aconteça.
Dirigido e escritor por Xavier Legrand, o elenco traz Léa Drucker, Denis Ménochet, Thomas Gioria, Mathilde Auneveux e Jean-Marie Winling.