Gattaca – A Experiência Genética

 Gattaca, uma Experiência Genética (1997) on IMDb
Não é de hoje que o cinema investe em roteiros relacionados à genética humana e outros experimentos. E não apenas os roteiristas e diretores, mas obviamente a ciência por trás de nós, vem incessantemente buscando melhorias em nossas condições de vida, com novas drogas e medicamentos, próteses, cirurgias, entre outros. Mas até onde a humanidade evoluiria e quais os riscos de se buscar a perfeição genética?

Bom, a resposta pode estar em “Gattaca – A Experiência Genética” (Gattaca, no original), longa estadunidense de ficção científica (com doses certas de drama, suspense e romance), lançado em 1997. O longa traz ótimas atuações dos protagonistas, um roteiro muito bem estruturado e um bom uso de efeitos especiais (levando-se em conta que o longa foi lançado a quase 25 anos). O trailer pode ser visto aqui.

A trama se passa em um futuro no qual os seres humanos são escolhidos geneticamente em laboratórios e as pessoas concebidas biologicamente são consideradas inválidas, como Vincent Freeman (Ethan Hawke). Desde pequeno, Vincent tem o desejo de ser astronauta e viajar para o espaço, mas seu código genético o predispõe a doenças cardíacas, sendo assim considerado geneticamente inferior. Assim, ele decide desafiar seu destino, comprando os genes de Jerome Morrow (Jude Law) e assumindo a sua identidade. Desta forma Vincent consegue entrar para o programa espacial Gattaca e lá se apaixona por Irene (Uma Thurman). Mas uma investigação sobre a morte de um oficial de Gattaca pode colocar o disfarce de Vincent em risco.

Dirigido e escrito por Andrew Niccol, o elenco traz Ethan Hawke, Uma Thurman, Gore Vidal, Xander Berkeley, Jayne Brook, Maya Rudolph, Mason Gamble, William Lee Scott, Ernest Borgnine, Tony Shalhoub, Jude Law, Alan Arkin, Ken Marino, Dean Norris e Elias Koteas.

Vale destacar ainda que das possibilidades apresentadas no filme, já é possível selecionar embriões livres de algumas doenças hereditárias, além de reduzir a predisposição ao câncer e a escolha do sexo da criança. Na visão de alguns estudiosos, como Carlos Ricat, biólogo e professor da Universidade de Brasília, o filme apresenta “uma história bastante consistente em relação aos estudos da genética”. Gattaca também foi eleito o filme de ficção cientifica mais plausível pela NASA.

Uma outra curiosidade pertinente é o significado do acrônimo Gattaca: trata-se da ordenação de uma série de bases azotadas que compõem o DNA, no caso a Guanina Adenina Timina Timina Adenina Citosina Adenina.