Às vezes o cinema nos encanta, bem como outras vezes nos deixa perplexos. Talvez este seja o caso do grego “Miss Violence”, lançado em 2013. Sob a direção de Alexandros Avranas (que ganhou o Leão de Prata de melhor direção durante o Festival de Veneza de 2013 por este mesmo filme), o drama apresenta temas considerados tabus, um roteiro denso (também escrito por Alexandros Avranas), enquadramentos precisos e fotografia fria em tons escuros, no decorrer de pouco mais 90 minutos de exibição.Estrelado por Themis Panou (o pai), Reni Pittaki (a mãe) e Eleni Roussinou (Eleni), a história começa com o abrir de uma porta e junto dele, balões, vestidos brancos e uma mesa cheia de doces. Trata-se de uma celebração em família do aniversário de onze anos de Angeliki (Chloe Bolota), ao som de “Dance me to the end of love”, de Leonard Cohen. O que ninguém esperava era que ela, a aniversariante se afasta de todos, chega à varanda do apartamento, olha para a câmera (neste caso, para nós, o público) e com um sorriso no rosto, se joga. A partir deste ponto, surge a assistência social, tentando entender o que poderia ter causado tamanha tragéia, nesta família aparentemente normal, mas que guarda seus segredos envoltos em silêncio.Não dá pra negar: trata-se de um filme com um tema polêmico e destinado a quem tiver “estômago” para vê-lo, já que apresenta temas quem causam repulsa e indignação em vários momentos da trama.
Miss Violence
Às vezes o cinema nos encanta, bem como outras vezes nos deixa perplexos. Talvez este seja o caso do grego “Miss Violence”, lançado em 2013. Sob a direção de Alexandros Avranas (que ganhou o Leão de Prata de melhor direção durante o Festival de Veneza de 2013 por este mesmo filme), o drama apresenta temas considerados tabus, um roteiro denso (também escrito por Alexandros Avranas), enquadramentos precisos e fotografia fria em tons escuros, no decorrer de pouco mais 90 minutos de exibição.Estrelado por Themis Panou (o pai), Reni Pittaki (a mãe) e Eleni Roussinou (Eleni), a história começa com o abrir de uma porta e junto dele, balões, vestidos brancos e uma mesa cheia de doces. Trata-se de uma celebração em família do aniversário de onze anos de Angeliki (Chloe Bolota), ao som de “Dance me to the end of love”, de Leonard Cohen. O que ninguém esperava era que ela, a aniversariante se afasta de todos, chega à varanda do apartamento, olha para a câmera (neste caso, para nós, o público) e com um sorriso no rosto, se joga. A partir deste ponto, surge a assistência social, tentando entender o que poderia ter causado tamanha tragéia, nesta família aparentemente normal, mas que guarda seus segredos envoltos em silêncio.Não dá pra negar: trata-se de um filme com um tema polêmico e destinado a quem tiver “estômago” para vê-lo, já que apresenta temas quem causam repulsa e indignação em vários momentos da trama.