Eu diria que, enquanto assistia “Monstros do Homem” (Monsters of Man, no original), me lembrava um pouco dos robôs da referida empresa. Claro que no longa temos uma ficção-científica repleta de furos (como boa parte dos filmes de ficção), entretanto como peça de arte, cumpre muito bem o seu papel em nos apresentar um panorama do que pode ocorrer caso venhamos a dar a uma máquina poder de empunhar uma arma, seja qual for. Quanto ao longa, os efeitos cumprem o seu papel, apesar do baixo orçamento empregado (e que é visível, diga-se de passagem). Já as atuações, bem, não tão boas assim. Acredito que a escalação dos atores poderia ter sido feita de outra forma. Falo isso pois a atuação impactou negativamente no longa. Poderia sim, ter sido melhor. Já a trama é muito boa e os fãs de sci-fi vão gostar. O trailer pode ser conferido aqui.
O longa conta a história de uma empresa de robótica que está tentando ganhar um contrato militar milionário e muito lucrativo. Para isso, irá se unir a um agente corrupto da CIA (Neal McDonough) a fim de realizar um teste ilegal em solo. É quando a empresa coloca quatro protótipos de robôs armados num campo suspeito de fabricação de drogas no Triângulo Dourado, na Ásia. A empresa planejou a missão de forma que se houvessem baixas referents aos traficantes de drogas, ninguém sentiria falta. Entretanto seis médicos de uma missão humanitária testemunham o massacre brutal e a partir daí tornam-se os principais alvos.
Com roteiro, direção e produção de Mark Toia, este longa australiano de 2020 tem em seu elenco Neal McDonough, Jessica Blackmore, Kayli Tran, Tatjana Marjanovic, Jose Rosete, Jordy Tulleners, David Samartin, Brett Tutor, Taylor Leigh Edwards, Conrad K. Pratt, Michael Goldman, David Haverty, Paul Haapaniemi, Ma Rynet, Ryan Hough, Ly Ty e Trong Kam.