Esta é a estréia no cinema do diretor nipo-brasileiro Edson Oda que, após uma série de curtas-metragens e videoclipes altamente aclamados e premiados, oferece uma visão sincera e meditativa das almas humanas no limbo, ansiando por nascer contra probabilidades inimagináveis, mas prejudicadas por forças além de sua vontade. O roteiro também é assinado por Edson Oda. O trailer pode ser visto aqui.
O longa agradará religiosos, espíritas, cristãos, ateus? Não faço ideia, mas que seu roteiro é interessante, ah isso ele é! Misturando fantasia, aspectos psicológicos profundos envolvendo traumas, lembranças e vidas, a história emociona e nos faz refletir por diversos momentos. É o tipo de filme que fica na nossa cabeça por alguns dias. Ficamos ali, pensando, analisando e revivendo trechos.
O roteiro nos apresenta em um primeiro momento Will (Winston Duke) que, em sua rotina cotidiana, tem como companhia, o amistoso Kyo (Benedict Wong). Will passa seus dias em um posto avançado remoto assistindo ao vivo Point of View (POV) em diversos aparelhos de TV, pessoas vivendo suas vidas, até que um assunto perece, deixando uma vaga para uma nova vida na Terra. Logo, vários candidatos – almas não nascidas – chegam ao Will para passar por testes que determinam sua aptidão, enfrentando o esquecimento quando são considerados inadequados. Mas Will logo enfrenta seu próprio desafio existencial na forma de Emma (Zazie Beetz), uma candidata de espírito livre e que não é como as outras. Tal situação forçará Will a se voltar para dentro de si e, ao mesmo tempo, lidar com seu próprio passado tumultuado. Alimentado por um poder inesperado, ele descobre um novo caminho ousado em sua própria vida.
O elenco conta com Winston Duke, Zazie Beetz, Bill Skarsgård, Benedict Wong, Tony Hale, David Rysdahl, Arianna Ortiz, Geraldine Hughes, Erika Vasquez e Perry Smith.