Com atuações marcantes, bons efeitos especiais e um roteiro bastante reflexivo, este exemplar de ficção científica, recheado de drama, irá certamente agradar os fãs do gênero, não apenas pelas tomadas que apresentam o espaço sideral ou elementos espaciais, mas talvez pelo tom reflexivo e sentimental da obra. Aliás, O Céu da Meia-Noite lembra bastante outro sucesso sci-fi, Gravidade (também com George Clooney no papel do protagonista). O longa é uma adaptação do aclamado romance “Good Morning, Midnight”, de Lily Brooks-Dalton.
Penso que “O Céu da Meia-Noite” é construído de silêncios, vazios e missões: o silêncio e o vazio estelar, experimentado pelos astronautas que está lá no espaço com uma missão a cumprir. Bem como também é feito do silêncio e o vazio polar, experimentado pelo protagonista em sua estação também com sua missão. Cada qual tem suas responsabilidades e irá até as últimas consequências para cumpri-las. Outro elemento igualmente importante marca a produção: o branco polar. O mesmo tom que apresenta uma beleza singela, também traz o frio congelante e mortal.
O roteiro pós-apocalíptico acompanha a jornada de Augustine (George Clooney), um cientista solitário que vive em uma estação no Ártico e que, mesmo passando por diversas adversidades dia após dia, tenta impedir que Sully (Felicity Jones) e sua equipe de astronautas (que estão em órbita) retornem para a Terra, já que o planeta sofreu uma misteriosa catástrofe global.
o elenco é composto por George Clooney, Felicity Jones, David Oyelowo, Caoilinn Springall, Kyle Chandler, Demián Bichir, Tiffany Boone, Sophie Rundle, Ethan Peck, Tim Russ e Miriam Shor.
O Céu da Meia-Noite está disponível na Netflix. O trailer pode ser conferido aqui.