Nada é tão bom que não possa ser melhorado ou estragado, dependendo do ponto de vista de cada um. E neste caso, me refiro a uma das histórias de terror mais marcantes dos anos 2000. “O Grito” (The Grudge, no original), versão lançada em 2020, mostra claramente este exemplo. Certamente haverão fãs que possam ter gostado desta versão, porém é inegável que a versão japonesa supera e muito este longa que, a meu ver, poderia ter feito melhores usos dos elementos da obra original. Uma premissa bastante evidente neste reboot (?!) é o grande apelo dramático. Outro ponto a ressaltar é a importância familiar e entes queridos em toda a trama, demonstrando assim as tragédias diárias que podemos ser acometidos a qualquer momento. Um outro detalhe que merece menção são os novos elementos inseridos na história. Somente que já assistiu as versões anteriores poderão identificá-los. Assim, vale a pena acompanhar mais esta versão. O trailer pode ser visto
aqui.
A trama gira em torno da detetive Muldoon (Andrea Riseborough), que sofreu recentemente uma grande perda, e busca recomeçar a vida junto de seu filho em uma pequena cidade, no estado da Pensilvânia. Ao chegar, a policial descobre através do parceiro, o investigador Goodman (Demián Bechir), a história de uma mãe que assassinou sua família dentro da própria casa. Muldoon começa a investigar o misterioso relato, descobrindo que a tal residência foi amaldiçoada por um espírito vingativo e justamente por estar agora envolvida neste caso, estará em suas mãos acabar com esta maldição.
Com direção e roteiro de Nicolas Pesce, produção de Sam Raimi, Robert Tapert e Takashige Ichise, o elento conta com Andrea Riseborough, Demián Bichir, David Lawrence Brown, John Cho, Lin Shaye, Junko Bailey, Tara Westwood, William Sadler e Jacki Weaver.