O Homem Que Viu o Infinito

 O Homem que viu o Infinito (2015) on IMDb
Lançado em 2015, o filme “O Homem Que Viu o Infinito” (The Man Who Knew Infinity, no original) é um drama britânico cinebiográfico, com roteiro e direção por Matthew Brown e baseado na obra The Man Who Knew Infinity de Robert Kanigel, lançado em 1991. O longa conta a história do brilhante matemático autodidata indiano Srinivāsa Aiyangār Rāmānujan (1887-1920), que fez importantes contribuições em diversas áreas da matemática analítica, como a teoria dos números, séries infinitas e frações continuadas. Srinivāsa cresceu em uma região muito pobre da índia. Sem qualquer formação acadêmica, realizou contribuições extremamente substanciais nas áreas da análise matemática, teoria dos números e séries infinitas. Em seu elenco, o longa conta com Jeremy Irons, Dev Patel, Malcolm Sinclair, Raghuvir Joshi, Devika Bhise, Pádraic Delaney, Kevin McNally, Jeremy Northam e Toby Jones. O trailer do filme poder visto aqui.

O roteiro se passa no início do século XX, no ano de 1913, bem às vésperas da Primeira Guerra Mundial, período em que Rāmānujan (Dev Patel), um jovem morador de Madras, uma cidade pobre da Índia, descobre cedo que possui um talento nato para lidar com números. Após escrever vários trabalhos em seus cadernos, Rāmānujan é incentivado a publicar seus artigos na Inglaterra. Assim, ele envia vários destes trabalhos para o Professor Godfrey Harold Hardy (Jeremy Irons), o grande matemático inglês, para que pudesse publica-los. Hardy, por sua vez, fica extremamente impressionado com a inteligência do indiano e o convida para se instalar na Universidade de Cambridge.

Três trechos proferidos pelo Professor G. H. Hardy que merecem menção:

“Para Rāmānujan, uma equação não tinha significado, a não ser que expressasse um pensamento de Deus. Bem, apesar de tudo em mim indicar o contrário, talvez ele esteja certo. Pois esta não é exatamente a justificativa para a matemática pura? Somos meros exploradores do infinito em busca da perfeição absoluta.”

“Tive que me reestruturar, como nunca tinha feito antes, na tentativa de ajudá-los a formular uma estimativa razoável da figura mais romântica na história recente da Matemática. Rāmānujan era um indiano. Suponho que sempre haja dificuldade para que um inglês e um indiano se entendam adequadamente. Devo mais a ele do que a qualquer outro no mundo e minha parceria com ele foi o único incidente romântico da minha vida.”

“É difícil colocar em palavras o que eu devo a Rāmānujan. Sua originalidade me influenciou desde que o conheci e sua morte é um dos piores golpes que já sofri. Mas agora digo a mim mesmo quando estou deprimido e me encontro forçado a ouvir pessoas entediantes e… Fiz algo que você nunca teria feito, eu colaborei tanto com Littlewood como com Rāmānujan em condições de igualdade.”