O Silêncio da Cidade Branca

 O Silêncio da Cidade Branca (2019) on IMDb
De uns tempos pra cá, o suspense espanhol tem estado em evidência nos cinemas e plataformas de streaming em todo o mundo. Diversas superproduções, como O Guardião Invisível, Durante a Tormenta e Um Contratempo conseguiram levantar uma legiões de fãs, apresentado toda a qualidade dos trabalhos que saem do país europeu. E a qualidade igualmente acompanha “O Silêncio da Cidade Branca” (El Silencio de la Ciudad Blanca, no original), thriller de suspense lançado em 2019 pela Netflix. O longa é adaptado do best-seller de Eva García Sáenz de Urturi e apresenta uma trama que evidencia toda a beleza dos cenários misteriosos da cidade de Vitoria-Gasteiz, no País Basco, onde o filme foi rodado. Quem gosta de tramas que envolvem história, elementos culturais locais, tem uma sacada muito parecida com obras como ‘O Código da Vinci’ e ‘O Silêncio dos Inocentes’. Quem gosta deste tipo de roteiro certamente notará semelhanças. Ficou curioso? O trailer pode ser visto aqui.

O longa conta a história de um serial killer chamado Assassino do Sono que tem como sua assinatura, a mistura abelhas e tortura. Seguindo as pistas que levam ao assassino estão o detetive Unai “Kraker” (Javier Rey) e sua assistente, Esti (Aura Garrido). Para ajudá-los, a nova superintendente Blanca (Belén Rueda) é incluída no caso. Juntos, os três tentarão desvendar a identidade desse assassino que se utiliza de uma atmosfera intensa e curiosa para praticar seus crimes, sempre se remetendo a crenças religiosas. As vítimas que têm idades similares e sempre múltiplas de cinco com sobrenomes compostos originais daquela região, são descobertas sempre nuas, na mesma posição e em espaços públicos, com um girassol cobrindo as partes íntimas. O assassino consegue conduzir seu plano sem deixar pistas e sem qualquer derramamento de sangue.

Com a direção de Daniel Calparsoro e roteiro de Roger Danès e Alfred Pérez Fargas, o elenco é formado por Belén Rueda, Javie Rey, Itziar Ituño, Aura Garrido, Manolo Solo, Àlex Brendemühl, Pedro Casablanc, Àlex Monner, Richard Sahagún, Rubén Ochandiano, Ramón Barea e Kandido Uranga.