O Túnel

Acredito que existe uma certa magia nos túneis. Talvez pelo fato deles transporem barreiras naturais, abrindo caminho em meio a natureza nos levando de um ponto a outro. Até aí tudo bem. Agora com uma catástrofe ocorrendo dentro de um deles, a coisa passa de uma bela obra de engenharia para um desespero total, já que mesmo os mais bem feitos e acabados túneis de todo o mundo não estão 100% imunes a possíveis problemas. Baseado em fatos reais, “O Túnel” (Tunnelen, no original) é um destes filmes que narra como uma catástrofe desta magnitude pode ocorrer, se as condições ali apresentadas forem, de certo modo, conduzidas na vida real. Este thriller de suspense norueguês nos coloca roendo as unhas ao acompanhar os desdobramentos de um ocorrido como esse. O trailer pode ser conferido aqui.

A produção é bem feita com boas atuações, não perdendo em absolutamente nada para os lançamentos de Hollywood. Vale ressaltar a título de curiosidade que existem mais de 1100 túneis da Noruega, sendo que a maioria deles não possui saídas de emergência. Outro ponto que merece ser citado é que na Noruega, a segurança dos túneis é baseada no auto-resgate, onde todos são resgate um do outro. Desde 2011, houveram 8 grandes incêndios em túneis na Noruega.

A história gira em torno de um brutal acidente envolvendo um caminhão-tanque que colide dentro de um túnel, prendendo famílias, adolescentes e turistas e muitas outras pessoas dentro de um túnel, provocando um grande incêndio bem na noite de Natal. Com uma nevasca do lado de fora e com poucas chances de resgate, cada um precisa ter a responsabilidade de lutar pela sua própria sobrevivência. Enquanto uns ajudam estranhos, outros buscam a todo custo, salvar suas vidas.

O longa é dirigido por Pål Øie e escrito por Kjersti Helen Rasmussen. O elenco é formado por Thorbjørn Harr, Ylva Fuglerud, Lisa Carlehed, Mikkel Bratt Silset, Peter Førde, Daniel Alexander Skadal, Per Egil Aske, Tor Christian Bleikli, Jan Gunnar Røise, William Øksnevad, Ingrid Anne Yttri, Ingvild Holthe Bygdnes Sigurd Sele, Igor Necemer e Marit Røste.