Mas é importante ressaltar que Benigni não é nenhum novato nas adaptações de “Pinóquio”. Tendo como seu trabalho mais conhecido mundialmente “A Vida é Bela”, Benigni já deu vida ao famoso boneco de madeira em sua própria versão de “Pinóquio”, lançada em 2002 (também dirigida por ele). Mas desta vez, Benigni não é a criatura e sim o criador. O trabalho de caracterização e maquiagem dos personagens animais, como o Grilo Falante, o Gato, a Raposa e a Caracol foi bem realizado e traz um ar tanto quanto sombrio e levemente exagerado, nos fazendo recordar das criaturas e personagens do universo de Tim Burton. O trailer pode ser conferido aqui.
Repleto de alegorias, reflexões, críticas e cenas fortes (sob um ponto de vista infantil), Pinóquio consegue trazer a magia dos contos de fada, ao mesmo tempo que nos dá severas lições de moral.
O roteiro nos leva a um vilarejo devastado pela pobreza e pela fome, onde conseguimos entender melhor a vida de Gepeto (Roberto Benigni), um marceneiro tem o grande desejo de ser pai,e mesmo solitário, possui muita esperança pela vida e, com um semblante triste por vezes, mas sempre otimista e vívido. Na esperança de realizar seu sonho, Gepeto idealiza um filho, entalhando um boneto de madeira dando-lhe o nome de Pinóquio (Federico Ielapi). Mal sabe Gepeto que seu sonho se concretizará, e seu boneco ganhará vida. Assim, seus desejo que a tanto era almeja, torna-se realidade. Mas Pinóquio é desobediente e sua desobediência fará com que o ainda jovem boneco se perca de casa e embarque em uma jornada repleta de mistérios e seres mágicos. A vida ensinará de forma dura os perigos do mundo que o rodeia.
O elenco traz Federico Ielapi, Roberto Benigni, Rocco Papaleo, Massimo Ceccherini, Marine Vacth, Gigi Proietti, Alida Baldari Calabria, Alessio Di Domenicantonio, Maria Pia Timo, Davide Marotta, Paolo Graziosi, Massimiliano Gallo, Gianfranco Gallo, Teco Celio e Enzo Vetrano.