Este longa estadunidense de 2019 se torna ainda mais importante neste momento em que vivemos no Brasil e no mundo, justamente por demonstrar a necessidade de se ter uma democracia realmente atuante e presente, além da importância de ouvir o outro, aquele que está do nosso lado (ou mesmo distante) neste mesmo ambiente democrático e que pode sim, pensar diferente de nós. A mensagem que o filme traz ainda reforça que o grande lema da Klu Klux Klan era ódio a integração racial, aos negros e judeus e ao comunismo. O longa é com certeza uma ótima aula da história afro-americana. Recomendado!
O roteiro apresenta Ann Atwater (Taraji P. Henson), uma ativista negra em prol dos direitos civis, que confronta o segregacionista Claiborne Paul Ellis (Sam Rockwell), um dos líderes exaltados da Ku Klux Klan, em Durham, Carolina do Norte, no ano de 1971. Ambos integram uma estratégia de mediação de conflitos proposta por Bill Riddick (Babou Ceesay), na intenção de decidir se crianças negras podem frequentar a escola reservada até então aos brancos. Ann Atwater e C.P. Ellis acabam tendo que formar uma aliança bastante peculiar em assembléia a fim de decidir o futuro educacional da cidade.
Com direção e roteiro de Robin Bissell e Osha Gray Davidson, o elenco traz Taraji P. Henson, Sam Rockwell, Anne Heche, Babou Ceesay, Wes Bentley, Brody Rose, Caitlin Mehner, Bruce McGill, Jessica Miesel, John Gallagher Jr., Morgan Brown, Nadej k Bailey, Najah Jackson, Rhoda Griffis, Ned Vaughn, Nick Searcy, Rae Olivier e Wilbur Fitzgerald. Tobey Maguire (o eterno Homem-Aranha) é um dos produtores.