Rainha de Copas

 Rainha de Copas (2019) on IMDb
E o filme polêmico da semana tinha que ser dinamarquês. Lançado em 2019, o drama “Rainha de Copas” (Queen of Hearts | Dronningen, no original) nos faz pensar sobre até que ponto estamos dispostos a ir para manter as relações que temos. Com um roteiro ousado e nada convencional para o cinema, a história nos leva a refletir ainda as consequências de nossas ações e escolhas. O triângulo amoroso apresentado em tela é apenas o instrumento utilizado para mostrar tais questões. Curiosidade: o jovem ator que protagoniza o filme, e que aparenta ter pouco mais de 15 anos, nasceu em 1995 e, portanto tem 25 anos. De fato, há algo de podre no reino da Dinamarca, como bem disse Willian Shakespeare. O trailer (com cenas fortes) pode ser visto aqui.

A trama gira em torno de Anne (Trine Dyrholm), uma advogada que vive na Dinamarca e que é especializada na defesa de crianças e adolescentes que sofreram abuso e estupro. Ela é acostumada em lidar com jovens complicados, e logo, não tem dificuldades para estreitar laços com seu enteado Gustav (Gustav Lindh), filho do primeiro casamento de seu marido Peter (Magnus Krepper) e que acaba de se mudar da Suécia para sua residência. Tudo vai bem até que a relação que deveria ser maternal entre Anne e Gustav, se torna romântica, criando uma série de problemas de relacionamento na vida da família e arriscando a estabilidade pessoal e profissional de Anne.

A direção fica por conta de May el-Toukhy que também assina o roteiro com Maren Louis Käehne. O elenco é composto por Trine Dyrholm, Magnus Krepper, Gustav Lindh, Mads Wille, Stine Gyldenkerne, Liv Esmår Dannemann, Silja Esmår Dannemann, Preben Kristensen, Peter Khouri e Mads Knarreborg.