Remédio Amargo

Relacionamentos abusivos são comuns. Pode estar ocorrendo neste exato momento no apartamento ao lado, na família que mora em frente à sua casa. Assistimos a obras de ficção como o longa espanhol “Remédio Amargo” (El Practicante, no original), e talvez possa nos passar a impressão que relacionamentos como o descrito no filme não existem. Não apenas existem, como são comuns. É que às vezes as quatro paredes são grossas demais e nem sempre damos a devida atenção à nossa volta. Quanto ao longa, a direção de Carles Torras consegue prender a nossa atenção, nos levando a criar alternativas quanto ao casal protagonista. Claro que tudo no campo da imaginação já que o roteiro acaba tomando um rumo bastante inesperado. Fãs de suspense psicológico estarão muito bem servidos.

A trama gira em torno de Ángel (Mario Casas), um paramédico obsessivo e controlador, e que é obcecado pela ideia de ter um filho com a namorada Vanesa (Déborah François). Enquanto trabalha atendendo a um resgate, sofre um grave acidente, tornando-o paraplégico. Após diversas tentativas de levar a vida a dois adiante, Vanessa decide dar fim ao relacionamento, que era marcado pelo abuso. Diante da triste situação, Ángel começa a bolar um plano para ter sua mulher de volta e perto de si, mesmo que Vanessa não esteja disposta a isso.

Com roteiro de Carles Torras, Rebeca Arnal, David Desola e Hèctor Hernández Vicens, o elenco traz Mario Casas, Déborah François, Guillermo Pfening, Maria Rodríguez Soto, Celso Bugallo, Raúl Jiménez, Pol Monen, Alice Bocchi, Martin Bacigalupo e Gerard Oms.

Remédio Amargo está disponível na Netflix. O trailer pode ser conferido aqui.