O longa apresenta boas atuações e um uso inteligente dos efeitos especiais e visuais, além de uma bela fotografia para apresentar uma paisagem morta, seca e sem vida, com ruas vazias e prédios destruídos e deteriorados. Creio que o roteiro poderia ter se aprofundado mais em certas questões, mas acredito também que as limitações impostas pela própria covid-19 tiveram uma responsabilidade nisso.
Em Songbird, o vírus COVID-23 sofreu uma mutação e o mundo está aprendendo a lidar com isso, estando já em seu quarto ano de bloqueios e quarentena. Os americanos que estão infectados são arrancados de suas casas e forçados a campos de quarentena conhecidos como Q-Zones, dos quais não há como escapar. Neste cenário, algumas almas corajosas lutam contra as forças da opressão. Em meio a essa paisagem distópica, um destemido mensageiro e entregador Nico (KJ Apa), que é imune ao patógeno mortal, encontra esperança e amor com Sara (Sofia Carson), embora seu bloqueio os proíba de contato físico e até mesmo de sair de casa. Após acreditar que Sara foi infectada, Nico busca desesperadamente pelas ruas áridas de Los Angeles uma possível solução tal questão.
Dirigido por Adam Mason, que também atua no roteiro com Simon Boyes, Songbird foi o primeiro filme a ser feito durante COVID-19 em Los Angeles, e sobre a pandemia em si, tendo o elenco sido treinado remotamente na preparação para a filmagem. Vale ressaltar ainda que Michael Bay é um dos produtores.
O elenco é estrelado por KJ Apa, Sofia Carson, Craig Robinson, Peter Stormare, Alexandra Daddario, Demi Moore, Paul Walter Hauser, Bradley Whitford, Ethan Josh Lee, Lia McHugh e Michole Briana White.
O trailer pode ser visto aqui.