A trama apresenta uma família que é atormentada por uma criatura que se manifesta em nosso mundo por meio de dispositivos eletrônicos e tais dispositivos estão onde? Na mão do protagonista. No caso dele, por causa de uma necessidade do personagem vivido, que é autista. O longa é a adaptação do curta-metragem Larry (2017), do mesmo diretor, Jacob Chase.
Lançado em 2020, o longa estadunidense apresenta influências sólidas a diversos clássicos do suspense e terror estão por toda o longa. Se você notar bem, encontrará pitadas de Poltergeist, O Chamado, O Sexto Sentido, O Babadook, Alien, O Iluminado, entre outros. Com boas atuações e um uso moderado de efeitos, o longa nos faz refletir como o uso da tecnologia está tão massificado na infância de nossas crianças e da sociedade. O trailer pode ser visto aqui.
Na trama conhecemos, Oliver (Azhy Robertson), um menino autista que se comunica com as pessoas a seu redor através de um aplicativo de smartphone. Pode não parecer, mas para Oliver, o celular é uma ferramenta real de comunicação com o mundo em que ele vive. E como era de se esperar, ele também sofre bullying na escola. Enquanto Sarah (Gillian Jacobs) e Marty (John Gallgher Jr), pais de Oliver se preparam para um divórcio, a relação com Oliver torna-se ainda mais complexa, fazendo com que ele se sinta ainda mais sozinho e desamparado. O resultado não podia ser outro: Oliver passa a maior parte do seu tempo assistindo desenhos animados (do Bob Esponja), tendo na tecnologia, o seu refúgio. É quando Oliver conhece Larry, uma misteriosa criatura se manifesta usando seus aparelhos e deseja vir para o nosso mundo. A partir daí os pais de Oliver terão que unir forças para salvar seu filho dessa estranha ameaça.
Com a direção e roteiro de Jacob Chase, o longa traz em seu elenco Azhy Robertson, Gillian Jacobs, John Gallagher Jr., Winslow Fegley, Jayden Marine, Gavin MacIver-Wright, Rachel Wilson, Alana-Ashley Marques, Dalmar Abuzeid, Ana Araujo, Eboni Booth, Kate Fenton, Ish Morris.