Enquanto jovens e com vigor, tal afirmação tem um enorme peso. Nos preocupamos em pagar nossas contas, a nos apresentar como trabalhadores, seres produtivos e que não nasceram apenas para causar problema. Carregamos a responsabilidade de sermos úteis. Mas, e quando chega a velhice? E a partir dos 60 anos, por exemplo? Como sermos úteis em um mundo cada vez mais controlado e gerido por máquinas e processos? É com essa pegada que temos “Working Man”, drama estadunidense de 2019, escrito e dirigido por Robert Jury em sua estréia e produzido por Jury, Clark Peterson, Maya Emelle e Lovell Holder.
A história é relativamente simples e ao mesmo tempo bastante inspiradora, girando em torno da importância do trabalho para um homem. O trailer pode ser visto aqui.
Quando a última fábrica em uma pequena cidade do Cinturão de Ferrugem fecha suas portas, um herói improvável surge na obediente e tranquila Allery Parkes (Peter Gerety). Funcionário de carreira da fábrica, o idoso Allery não consegue conciliar como viver uma vida simplesmente sentado em casa sem fazer nada e, contra os conselhos e apelos de sua amada esposa, Iola (Talia Shire), ele forma uma amizade improvável com seu vizinho carismático, Walter Brewer (Billy Brown), a fim de reviver a fábrica extinta. Enquanto sua comunidade se reúne em torno deles – e enquanto seus ex-chefes corporativos planejam estratégias para implodir esse movimento inesperado – Allery aprende que ele pode ser algo que nunca pensou ser possível: um líder.
O elenco traz Peter Gerety, Billy Brown, Talia Shire, Michael Brunlieb, Bea Cordelia, Josette DiCarlo, Kirsten Fitzgerald, José Antonio García, Marc Grapey, Ryan Hallahan, Gary Houston, Dan Leahy, J. Salome Martinez, Patrese McClain, Liam C. Miller e Abby Pierce.